Sócios cobram adequação do Estatuto para implementar voto a distância no CRF

O Flamengo se orgulha, desde a revolução promovida em sua gestão em 2013, de ser um clube cidadão em estrito cumprimento das normas vigentes. Recentemente, o Congresso Nacional promoveu alterações na Lei Pelé, que trouxeram importantes contribuições à melhoria da governança nas entidades de administração do desporto e nas entidades de prática desportiva — como os clubes de futebol. Especificamente em relação às entidades de prática desportiva, a Lei Pelé passou a assegurar a votação não presencial para a eleição de seus dirigentes, com a nova redação do art. 22, inciso IV.

Diante dessa importante mudança legislativa, o FLAMENGO DA GENTE, junto com outros grupos políticos e com o apoio de vários associados independentes, endereçou uma carta ao Presidente do Conselho Deliberativo, solicitando a indispensável e urgente adequação do Estatuto Social do CRF, já com vistas ao processo eleitoral do ano que vem.

Temos confiança nos Poderes do clube e a certeza de que o Flamengo, não hesitará em se adequar o quanto antes ao novo marco regulatório, a despeito de circularem boatos, aqui e ali, de que haveria um núcleo de resistência disposto a abraçar interpretações criativas da lei, que obviamente serão descartadas diante da clareza solar da indubitável imposição legal da Lei Pelé — “Art. 22. Os processos eleitorais ASSEGURARÃO :… IV — sistema de recolhimento dos votos imune a fraude, assegurada votação não presencial;

Agradecemos aos 179 associados que subscreveram a carta e convidamos a todos os que ainda não se posicionaram a respeito que endossem nossa manifestação. Afinal, garantir que cada associado do CRF possa exercer o seu direito de voto na chapa da sua preferência da forma mais conveniente possível não é uma questão do interesse apenas de um ou outro grupo, mas um tema que concerne a toda a coletividade rubro-negra, na meta comum de ver o Flamengo continuar crescendo impulsionado por uma robusta democracia interna.